Na manhã de domingo, entre a Jagtvej e a Rantzausgade, o ciclo‑caminho foi invadido por cores, sons e cheiros diferentes. A feira sustentável Det Grønne Loppemarked, que tem se consolidado como um ponto de encontro para quem busca consumo consciente, recebeu visitantes entre as 11h e as 16h, sem cobrar entrada.
Mais de uma centena de bancas de objetos usados ocupavam o espaço, oferecendo desde roupas vintage até móveis restaurados. Cada peça carregava uma história, e ao ser adquirida ganhava uma nova vida, alimentando a chamada economia circular. O movimento tem atraído não só moradores de Nørrebro, mas também curiosos de outras partes de Copenhagen, que chegam atraídos pelo conceito de reutilização e pelo ambiente descontraído.
Para quem prefere fazer uma pausa, a feira dispõe de cafés que servem café orgânico fresquinho, preparados por baristas locais. As opções de alimentação são todas à base vegetal e vêm em embalagens compostáveis, reforçando o compromisso ambiental do evento.
Além do comércio de objetos, o mercado tem sido palco de iniciativas culturais e educativas. Durante a temporada, foram realizados:
Essas atividades transformam a feira em um laboratório social, onde ideias de justiça ambiental e social são testadas e difundidas. Desde sua fundação, a Det Grønne Loppemarked já recebeu mais de 35 mil visitantes, movimentando milhares de peças que, de outra forma, poderiam terminar em aterros.
Organizadores apontam que o impacto vai além da quantidade de itens trocados. A iniciativa tem fortalecido laços entre vizinhos, gerado renda para pequenos empreendedores e inspirado outras cidades a criar modelos semelhantes. A expectativa agora é que, mesmo fora da temporada oficial, o espírito da feira continue influenciando políticas locais de gestão de resíduos e consumo responsável.
Com o encerramento da temporada, os organizadores já esboçam ideias para ampliar a programação nos próximos anos, incluindo novos espaços dedicados à tecnologia verde e parcerias com escolas da região. A mensagem que fica é clara: a sustentabilidade pode ser divertida, acessível e, sobretudo, comunitária.
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